dc.creator |
SATURNINO, Gustavo Gusts Gonçalves |
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dc.date.accessioned |
2022-03-02T13:50:04Z |
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dc.date.available |
2021-12-13 |
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dc.date.available |
2022-03-02T13:50:04Z |
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dc.date.issued |
2021-11-13 |
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dc.identifier.uri |
http://65.108.49.104:80/xmlui/handle/123456789/334 |
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dc.description.abstract |
The present study addresses aspects related to the (un)constitutionality of prison
after a second instance decision, analyzing the changes in the jurisprudence of
the Federal Supreme Court between the period corresponding to the year 1991
to 2019; as well as bringing to light the respective effects on legal security. In
addition, it discusses the basic principles that guide the Brazilian legal system in
the constitutional and criminal procedural sphere. What is problematized in this
research proposal is the fact that changes in the Supreme Court's jurisprudence
collaborate to consolidate insecurity in the Brazilian legal system, in contradiction
with the special and essence of law in its principled aspects.The proposed study
is based on bibliographical research, through a qualitative approach, using books
from the FacMais library collection, as well as texts from academic research
websites, scientific articles, monographs and thesis, and above all the
jurisprudence of the Federal Supreme Court more specifically, Habeas Corpus
126.292 / 2016 and 152.752 / 2018 and Declaratory Actions of Constitutionality
43, 44 of 2016 and 54 of 2018. After collecting the data, a comparison of the
theoretical and legal discussions is established, which consolidate the
conclusions on the subject under study. It appears, through the research, that the
Federal Supreme Court changed its understanding four times between the years
1991 to 2019, the last two in a 3-year gap. That fact, if on the one hand
demonstrates the complexity of the subject , on the other hand, it reveals the
instability of the Supreme Court when facing an issue, triggering negative
consequences to the constitutional legislation. Finally, despite being against the
current understanding of the Supreme Court, the conclusion of this research is in
the sense of the constitutionality of the after decision in the second instance,
because, in addition to not violating the principle of the presumption of
innocence, it contributes to reducing the sluggishness of justice, as well as the
sense of impunity, also preventing the prescription of punitive claims, as well as
enabling a more effective counterpart to the society. |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Faculdade Facmais |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.subject |
Presunção de inocência |
pt_BR |
dc.subject |
Segurança jurídica |
pt_BR |
dc.subject |
Inconstitucionalidade |
pt_BR |
dc.subject |
Supremo Tribunal Federal |
pt_BR |
dc.subject |
Prisão em segunda instância |
pt_BR |
dc.title |
A (IN)CONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO APÓS DECISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA: análise da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e reflexos na segurança jurídica |
pt_BR |
dc.type |
Trabalho de Conclusão de Curso |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
MORAES, Leandro Campêlo de |
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dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br |
pt_BR |
dc.description.resumo |
O presente trabalho aborda aspectos relativos à (in)constitucionalidade da prisão
após decisão em segunda instância, analisando as alterações da jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal (STF) entre o lapso temporal correspondente ao
ano de 1991 a 2019; como também trouxe à baila os respectivos reflexos na
segurança jurídica. Em adição, disserta sobre os princípios basilares que
norteiam o ordenamento jurídico brasileiro na esfera constitucional e processual
penal. O que se problematiza nessa proposta de pesquisa é o fato de que as
alterações da jurisprudência da Suprema Corte colaboram para consolidação da
insegurança no ordenamento jurídico pátrio, em contradição com a finalidade e a
essência do direito em suas raízes principiológicas. A proposta deste trabalho
pauta-se na pesquisa bibliográfica, por meio de uma abordagem qualitativa,
utilizando livros do acervo da biblioteca da FacMais, como também textos de
sites de pesquisa acadêmica, artigos científicos, monografias e dissertações, e
sobretudo a jurisprudência do STF, mais especificamente, os Habeas Corpus
126.292/2016 e 152.752/2018 e as Ações Declaratórias de Constitucionalidade
43, 44 de 2016 e a 54 de 2018. Após a coleta dos dados, é estabelecida uma
comparação das discussões teórico-jurídicas, que sedimentaram as conclusões
acerca da temática em estudo. Constata-se, por meio da pesquisa, que o STF
mudou o entendimento por quatro vezes entre os anos de 1991 a 2019, sendo
as últimas duas, em um interstício de 3 anos. Tal fato, se por um lado demonstra
a complexidade do tema, por outro, revela a instabilidade da Suprema Corte ao
enfrentar a questão, desencadeando reflexos negativos frente à legislação
constitucional. Por fim, em que pese estar na contramão do atual entendimento
da Suprema Corte, a conclusão desta pesquisa é no sentido da
constitucionalidade da prisão após decisão em segunda instância, uma vez que,
além de não violar o princípio da presunção da inocência, contribui para reduzir
a morosidade da justiça, bem como a sensação de impunidade, obstando
também a prescrição da pretensão punitiva, da mesma forma que viabiliza uma
contrapartida mais eficaz à sociedade. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Departamento 1 |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
FACMAIS |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO |
pt_BR |