Repositório Digital FacMais Facmais - Unidade: Inhumas Dissertações do Mestrado
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Tipo: Dissertação
Título: AUTISMO: O VIÉS PATOLÓGICO E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO
Autor(es): ROSA, Selêucia Garcia
Primeiro Orientador: GOMES, Selma Regina
Resumo: Autismo: o viés patológico e suas implicações no processo de escolarização” é o resultado de um trabalho de pesquisa realizado no Programa de Pós-graduação em Educação, Mestrado Acadêmico, da Faculdade de Inhumas (FacMais), no âmbito da linha de pesquisa Educação, Cultura e Processos Pedagógicos, cujos pressupostos priorizam estudos relacionados aos saberes, à cultura e às práticas que configuram a dinâmica institucional das ações educativas. O objetivo geral deste estudo foi o de desvelar as implicações do viés patológico na compreensão do autismo e de suas manifestações no processo de escolarização. Os objetivos específicos foram: i. Destacar o percurso histórico das concepções sobre o autismo; ii. Analisar as influências midiáticas e os dispositivos legais acerca do autismo em ambiente escolar; iii. Levantar questões sobre a necessidade da despatologização do autismo. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa, considerando a complexidade do objeto de estudo escolhido e o permanente movimento de mudança em torno de concepções, teorias e políticas educacionais que o contemplam. Para o alcance do propósito da investigação, procedeu-se a uma pesquisa bibliográfica, tendo como foco estudiosos que tratam dos processos envolvidos na escolarização da pessoa com autismo, destacando-se: Baptista e Bosa (2002), Cunha (2013, 2019), Frances (2016), Furtado (2006), Gomide (2009), Lacerda (2018), Mello et al. (2013), Orrú (2013), Rodrigues (2017) e Silva (2014). A questão-problema mobilizadora das argumentações e proposições apresentadas no decorrer do estudo foi: Como a interpretação patológica do autismo influencia o processo de escolarização da pessoa autista? Buscou-se, na leitura, uma filiação política nos movimentos internacionais e nacionais que defendem o autismo como mais uma das diversas formas de vida humana em oposição à tendência da patologização. Nesse contexto, tem-se o Movimento Despatologiza, que, no Brasil, se conecta ao Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, ambos empenhados em disponibilizar informações à sociedade com relação ao fenômeno da medicalização, que vem se naturalizando no interior da instituição escola. Os resultados apontam para uma naturalização do autismo como doença, descartando-se aspectos relacionados à história do indivíduo e à sua característica específica de interagir com o mundo. Desse modo, o processo de escolarização da pessoa autista torna-se estigmatizado, à medida que o rótulo determina — na maioria das situações — a condução das práticas pedagógicas.
Abstract: "Autism: the pathological bias and its implications in the schooling process" is the result of a research work carried out in the Postgraduate Program in Education, Academic Master's Degree, Faculdade de Inhumas (FacMais), within the research line Education, Culture and Pedagogical Processes, whose assumptions prioritize studies related to knowledge, culture and practices that shape the institutional dynamics of educational actions. The general objective of this study was to unveil the implications of the pathological bias in the understanding of autism and its manifestations in the schooling process. The specific objectives were: i. Highlight the historical course of the conceptions about autism; ii. Analyze the media influences and the legal devices about autism in school environment; iii. To raise questions about the need of depathologizing autism. This is a qualitative research, considering the complexity of the chosen object of study and the permanent movement of change around conceptions, theories, and educational policies that contemplate it. To reach the purpose of the investigation, a bibliographic research was carried out, focusing on scholars who deal with the processes involved in the schooling of the person with autism, highlighting: Baptista and Bosa (2002), Cunha (2013, 2019), Frances (2016), Furtado (2006), Gomide (2009), Lacerda (2018), Mello et al. (2013), Orrú (2013), Rodrigues (2017) and Silva (2014). The question-problem that mobilized the arguments and propositions presented during the study was: How does the pathological interpretation of autism influence the schooling process of autistic people? In the reading, we sought a political affiliation with international and national movements that defend autism as one more of the several forms of human life in opposition to the pathologizing tendency. In this context, there is the Movimento Despatologiza, which, in Brazil, is connected to the Forum on Medicalization of Education and Society, both committed to providing information to society about the phenomenon of medicalization, which has been naturalized inside the school institution. The results point to a naturalization of autism as a disease, discarding aspects related to the history of the individual and to his specific characteristic of interacting with the world. Thus, the process of schooling autistic people becomes stigmatized, as the label determines - in most situations - the conduction of pedagogical practices.
Palavras-chave: Autismo
Escolarização
Despatologização.
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Faculdade Facmais
Sigla da Instituição: FACMAIS
metadata.dc.publisher.department: Departamento 1
metadata.dc.publisher.program: PPG1
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://65.108.49.104:80/xmlui/handle/123456789/676
Data do documento: 23-Fev-2023
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