dc.creator |
GOMES, Olcimar Ferreira |
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dc.date.accessioned |
2023-03-21T18:08:38Z |
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dc.date.available |
2023-01-12 |
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dc.date.available |
2023-03-21T18:08:38Z |
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dc.date.issued |
2023-01-12 |
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dc.identifier.uri |
http://65.108.49.104:80/xmlui/handle/123456789/666 |
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dc.description.abstract |
This dissertation seeks to reflect on institutionalization of gender and sexuality
differences and inequalities at school. With Michel Foucault (1926-1984), we
will see how there are different mechanisms of power that make up and sustain
modern society; we will see the dispositive of sexuality as a technology of
biopolitical control – a biopower capable of controlling life and managing bodies.
We will seek to understand how this control is present in power networks at
school, and is established in differences and inequalities, both in the personal
aspect and as social and political. We used bibliographical research aligned
with the post-structuralist perspective with contributions to education. As a
methodological procedure, we used the strategy of cultural studies, which
allowed us to examine cultural practices and the material and symbolic power
relations that permeate and involve human beings. This method enabled us to
visualize and problematize the modes and meaning of bodies in issues of
gender and sexuality, that is, the production of identities and the hierarchy of
bodies and identities that are intrinsic to them. Our work is organized into three
chapters. In the first, we will address considerations about power relations,
domination over the lives of subjects from power devices created by society
itself: biopower and biopolitics. From power relations, we will discuss the device
of sexuality and the discipline of bodies. In the second chapter, we will analyze
how differences are constructed and how identities are composed, seeking to
establish relationships between gender, sexuality and power; we will analyze
how power is established and imprinted on body through cultural and plural
processes. In the third chapter, we will see how the school production of
differences is processed, and the effects they have on subjects and their forms,
either through the schooling of bodies and minds, or through sexism and
homophobia in educational practice. Finally, we conclude that the bodies that
are evident as docile, will be able to resist and thus interfere in power games,
with knowledge, love and courage. |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Faculdade Facmais |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.subject |
Educação |
pt_BR |
dc.subject |
Diferença e diversidade |
pt_BR |
dc.subject |
Gênero |
pt_BR |
dc.subject |
Sexualidade |
pt_BR |
dc.subject |
Biopoder |
pt_BR |
dc.title |
A INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS E DESIGUALDADES – UM ESTUDO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA |
pt_BR |
dc.type |
Dissertação |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
MANZI FILHO, Ronaldo |
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dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br |
pt_BR |
dc.description.resumo |
Esta dissertação busca refletir sobre a institucionalização das diferenças e
desigualdades tendo como foco o estudo de gênero e sexualidade na escola.
Com Michel Foucault (1926-1984), veremos como há diferentes mecanismos
de poder que compõem e sustentam a sociedade moderna; veremos o
dispositivo da sexualidade como uma tecnologia de controle biopolítico – um
biopoder capaz de controlar a vida e gerir os corpos. Buscaremos compreender
como esse controle se faz presente em redes de poder na escola e se
estabelece em relação às diferenças e desigualdades tanto no aspecto pessoal,
quanto no aspecto social e político. Utiliza-se uma pesquisa bibliográfica
alinhada à perspectiva pós-estruturalista com contribuições para a educação.
Como procedimento metodológico, utilizamos da estratégia dos estudos
culturais o que nos permitiu examinar práticas culturais e as relações de poder
materiais e simbólicas que permeiam e envolvem os seres humanos. Esse
método nos possibilitou visibilizar e problematizar os modos e significação dos
corpos nas questões de gênero e sexualidade, ou seja, na produção das
identidades e na hierarquização de corpos e de identidades que lhes são
intrínsecas. Nosso trabalho organiza-se em três capítulos. No primeiro,
abordaremos considerações acerca das relações de poder, de dominação
sobre a vida dos sujeitos, a partir de dispositivos de poder criados pela própria
sociedade: o biopoder e a biopolítica. Das relações de poder, discorreremos
sobre o dispositivo da sexualidade e a disciplina dos corpos. No segundo
capítulo, analisaremos como são construídas as diferenças e como são
compostas as identidades, buscando estabelecer as relações entre gênero,
sexualidade e poder; analisamos como o poder se estabelece e imprime no
corpo através de processos culturais e plurais. No terceiro capítulo, veremos
como se processa a produção escolar das diferenças, e os efeitos que elas têm
sobre os sujeitos e suas formas, seja através da escolarização dos corpos e
das mentes, seja através do sexismo e da homofobia na prática educativa. Por
fim concluímos que os corpos que se evidenciam como dóceis, serão sim
capazes de resistir e assim interferir nos jogos de poder, com conhecimento,
amor e coragem. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Departamento 1 |
pt_BR |
dc.publisher.program |
PPG1 |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
FACMAIS |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
pt_BR |